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SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

"Somos a mudança que buscamos" — Barack Obama

PaRA ler!

O livro é uma das maiores invenções que a sociedade tem acesso, por meio desse são transmitidos conhecimentos, culturas e histórias de diversos povos. Deste modo, é na literatura negra ou afrodescendente que as questões relativas à identidade, representatividade e diversidade são abordadas. Por meio de uma escrita que valoriza a herança cultural africana, e o seu direito à memoria, é contada toda a luta de um povo, não só a história amarga que não deve ser esquecida, mas, também, a história de empoderamento, sucesso e crescimento que deve ser contada, lembrada, reconhecida e respeitada.

A biblioteca da Famig disponibiliza livros didáticos para melhor interá-los sobre o tema e, ainda, recomenda outros títulos relevantes que podem lhe ajudar a conhecer e compreender essa causa.

Racismo e Antirracismo no Brasil

Partindo da ideia de que as normas e leis deste país historicamente têm sido baseadas em uma suposta igualdade entre indivíduos – que nunca existiu -, o autor procura analisar os desafios da sociologia brasileira diante dos conceitos de racismo e antirracismo, como, por exemplo, na questão da discriminação positiva.


Autor: Antonio Sérgio Alfredo Guimarães




Racismo, Preconceito e Intolerância

A intolerância, o racismo e o preconceito são problemas que desafiam a sociedade, trazendo à tona duas perguntas fundamentais – Por que as pessoas manifestam intolerância e preconceito diante daqueles que julgam diferentes? Por que uma pessoa vítima do preconceito, inclusive por racismo, pode vir também a discriminar? ‘Racismo, preconceito e intolerância’ traz explicações sobre as diversas formas de discriminação e esclarecimentos sobre conceitos como xenofobia, anti-racismo, etnocentrismo e ação afirmativa, entre outros. Na obra, os autores discutem três casos de racismo e discriminação amplamente divulgados pela imprensa brasileira nos últimos anos, mostrando que é possível promover o respeito e a tolerância em relação ao outro por meio do apelo à justiça. O livro trata ainda da questão do sequenciamento do genoma humano.


Autores: Carlos Augusto de Medeiros, Edson Borges e Jacques d’Adesky




As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC

Quem somos nós, os brasileiros? Ser brasileiro será bom ou ruim, motivo de orgulho ou de vergonha? Você gosta sinceramente de se sentir brasileiro? Em busca de nossa identidade, José Carlos Reis analisa criticamente as narrativas e teorias de autores que interpretaram a ”civilização brasileira”, desde a ótica da extrema direita até a da rebeldia mais radical, construíram uma intriga de nossa história e fizeram um retrato de corpo inteiro do Brasil. Neste livro, o autor retoma e analisa algumas das mais importantes interpretações do Brasil, aquelas que ultrapassaram a condição de simples referências intelectuais, de meros modelos discursivos, para se tornar as “inventoras” das identidades do Brasil vivido e real, orientando os brasileiros em suas opções políticas, em sua auto-identificação e auto-representação. O autor sobrevoa 120 anos do pensamento histórico brasileiro: de Varnhagen, nos anos 1850, a Florestan Fernandes e FHC, nos anos 1970.


Autor: José Carlos Reis




Raízes do Brasil

Nunca será demasiado reafirmar que Raízes do Brasil inscreve-se como uma das verdadeiras obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras. Tanto no método de análise quanto no estilo da escrita, tanto na sensibilidade para a escolha dos temas quanto na erudição exposta de forma concisa, revela-se o historiador da cultura e ensaísta crítico com talentos evidentes de grande escritor. A incapacidade secular de separarmos vida pública e vida privada, entre outros temas desta obra, ajuda a entender muito de seu atual interesse. E as novas gerações de historiadores continuam encontrando, nela, uma fonte inspiradora de inesgotável vitalidade. Todas essas qualidades reunidas fizeram deste livro, com razão, no dizer de Antonio Candido, “um clássico de nascença”.


Autor: Sérgio Buarque de Holanda




Sobrados e Mucambos

Em “Sobrados e Mucambos”, Gilberto Freyre analisa a decadência do patriarcado rural e o desenvolvimento do urbano, no período compreendido entre o final do século XVIII e a primeira metade do XIX.


Autor: Gilberto Freyre




Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana

Plano nacional elaborado pelo Ministerio da Educação em 2013, para implementação das diretrizes curriculares na abordagem da educação e ensino etnico-raciais.


Autor: Ministério da Educação




Síntese da Coleção: História Geral da África, Pré-história ao Século XVI

Uma sintese da História da África, da pré-história com o surgimento do homem na África e a pré-história do continente, com destaque para o Vale do Nilo; do período final do Neolítico, em torno do oitavo milênio a.C., até o século VII da Era Cristã, com enfase na antiga civilização do Egito, em virtude do lugar preeminente que ocupa no início da história da África. Por fim, trata da influência crescente do Islã nas regiões Norte e Oeste do continente, da disseminação da cultura islâmica e de sua interação com a cultura africana tradicional, da expansão contínua dos povos de língua banto e do florescimento e consolidação de civilizações nas zonas sudanesas da África Ocidental.


Autor: UNESCO




Síntese da Coleção: História Geral da África, Século XVI ao Século XX

Uma sintese da História da África, do século XII até o XVI, nesse período, a história do continente é marcada pelos registros escritos que se tornam mais comuns, cujos temas característicos são: o triunfo do Islã, a extensão das relações comerciais, os intercâmbios culturais e os contatos humanos, e o desenvolvimento de reinos e impérios. Passando pelo início do século XVI até o fim do século XVIII, com dois grandes temas: primeiro, a contínua evolução interna dos Estados africanos e seus aspectos culturais; e em segundo, o crescente envolvimento dos africanos com o comércio externo e suas consequências. E por fim, chegando aos século XIX e XX, anterior à disputa europeia pelo território africano e ao estabelecimento do regime colonial. Durante o período, apesar da crescente presença dos europeus em vários campos, e das influências indiretas e externas sobre muitas sociedades africanas, houve importantes tentativas distintas de se desenvolver e modernizar.


Autor: UNESCO




Quilombolas: Estigma e Representações: Uma Análise da Sociabilidade Quilombola

O livro ora apresentado promove uma discussão acerca do processo de vivência identitária de um grupo de remanescentes do escravismo – titulada “comunidade quilombola do Mato do Tição” -. Parte-se da observação da materialidade presente na comunidade desde a arquitetura local até as formas de convívio social experimentadas com os demais moradores, não quilombolas, da região. Busca-se compreender os significados construídos pela comunidade que dão o sentido de permanência e continuidade de vida em um lugar de visível precariedade material. Isso possibilitou a esse grupo resistir na preservação de seus costumes, conservando riquezas imateriais, apesar de uma história local marcada por processos de discriminação e estigma. Retirada qualquer pretensão de apresentar aqui respostas definitivas para as muitas indagações emergentes no campo, os resultados da investigação de pesquisa mostram que os quilombos contemporâneos só devem ser compreendidos a partir do processo histórico que lhes dá origem e das possibilidades que manteve com a sociedade envolvente.


Autora: Marcilene da Silva




Escritos de uma vida

“Sueli nos brinda com uma coletânea de artigos publicados ao longo da vida e que refletem sobre a necessidade de se pensar novos marcos civilizatórios. O pensamento feminista negro potente de Sueli Carneiro é fundamental e atual para o debate racial e de gênero e construção de um modelo alternativo de sociedade.” Djamila Ribeiro. “Escritos de uma vida” reúne uma série de artigos publicados por Sueli Carneiro ao longo de sua vida. Seus textos abordam temáticas imprescindíveis para refletir sobre a sociedade e moldar o pensamento. 


Autora: Sueli Carneiro




Mulheres, Raça e Classe

Mais importante obra de Angela Davis, “Mulheres, raça e classe” traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações entre a luta anticapitalista, a luta feminista, a luta antirracista e a luta antiescravagista, passando pelos dilemas contemporâneos da mulher. O livro é considerado um clássico sobre a interseccionalidade de gênero, raça e classe. A perspectiva adotada por Davis realça o mérito do livro: desloca olhares viciados sobre o tema em tela e atribui centralidade ao papel das mulheres negras na luta contra as explorações que se perpetuam no presente, reelaborando-se. 


Autora: Angela Davis




Dicionário da Escravidão Negra no Brasil

Resultado de extensa pesquisa elaborada pelo autor ao longo de trinta anos, esta é a primeira obra de referência sobre a escravidão colonial brasileira destinada ao grande público e à comunidade interessada no tema. Clóvis Moura revela aspectos do Brasil escravocrata e também do Brasil escravizado, constituído de negros anônimos que lutam pela sua emancipação e contribuem decisivamente para a construção da nação, criando e preservando os elementos culturais que, séculos depois, viriam a constituir a cultura brasileira.


Autores: Clóvis Moura




Quando me descobri negra

“Tenho 30 anos, mas sou negra há dez. Antes, era morena.” É com essa afirmação que Bianca Santana inicia uma série de relatos sobre experiências pessoais ou ouvidas de outras mulheres e homens negros. Com uma escrita ágil e visceral, denuncia com lucidez – e sem as armadilhas do discurso do ódio – nosso racismo velado de cada dia, bem brasileiro, de alisamentos no cabelo, opressão policial e profissões subjugadas.Quando me descobri negra fala com sutileza e firmeza de um processo de descoberta inicialmentedoloroso e depois libertador. 


Autora: Bianca Santana




Na minha pele

Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. 


Autor: Lázaro Ramos




A Pedagogia Hip-hop: Consciência, Resistência e Saberes em Luta

O livro permite-nos reescrever a história sobre a população negra de forma criativa. Caracteriza-se pelo conjunto de experiências relacionadas às histórias e às práticas culturais que nos foram negadas com base nas atividades realizadas a partir dos elementos que formaram a cultura Hip-Hop – Breaking, Graffiti, DJ, MC, funcionando como disparadores de conhecimentos para que os jovens (re)elaborem suas identidades ao mesmo tempo em que nos possibilita a construção de uma reflexão sobre a cultura do racismo e das violências que recaem sobre o corpo negro. 


Autora: Cristiane Correia Dias




Kindred: laços de sangue

Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça. Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida… até acontecer de novo. E de novo. Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra –, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.


Autora: Octavia E. Butler




Pequeno manual antirracista

Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas.


Autor: Djamila Ribeiro




A cor púrpura

O romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido.Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra extremamente atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.


Autora: Alice Walker




Eu sei por que o pássaro canta na gaiola

A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.


Autora: Maya Angelou




O caminho de casa

Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os Estados Unidos dos dias de hoje, Yaa mostra as consequências do comércio de escravos dos dois lados do Atlântico ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão. Effia e Esi, irmãs que não se conhecem, nascem em duas aldeias tribais diferentes de Gana. Effia, a moça mais bonita do lugar, é vendida pelos pais para um colonizador inglês, e viverá com conforto nas salas palacianas do Castelo de Cape Coast. Quey, seu filho mestiço, será enviado para estudar na Inglaterra antes de voltar à Costa do Ouro para servir como administrador do Império. Mas sua irmã Esi terá outra sorte: encarcerada abaixo dos aposentos de Effia, no calabouço das mulheres do castelo, ela logo será embarcada com destino à América, onde sera vendida como escrava. Uma concisa e ambiciosa saga familiar que cobre sete gerações de uma família partida, acompanhando numa narrativa ágil a vida dos descendentes dessas duas irmãs.


Autora: Yaa Gyasi




Cidadã de segunda classe

Na Nigéria dos anos 60, Adah precisa lutar contra todo tipo de opressão cultural que recai sobre as mulheres. Nesse cenário, a estratégia para conquistar uma vida mais independente para si e seus filhos é a imigração para Londres. O que ela não esperava era encontrar, em um país visto por muitos nigerianos como uma espécie de terra prometida, novos obstáculos tão desafiadores quanto os da terra natal. Além do racismo e da xenofobia que Adah até então não sabia existir, ela se depara com uma recepção nada acolhedora de seus próprios compatriotas, enfrenta a dominação do marido e a violência doméstica e aprende que, dos cidadãos de segunda classe, espera-se apenas submissão.


Autora: Buchi Emecheta




Americanah

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. 


Autora: Chimamanda Ngozi Adichie




Olhos D’água

Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.


Autora: Conceição Evaristo




O genocídio do negro brasileiro

Foi contra a falácia de que negros brasileiros viviam melhor que os norte-americamos ou africanos, que Abdias Nascimento se insurgiu ao apresentar, no Segundo Festival de Artes e Culturas Negras, em Lagos (Nigéria, 1977), em plena vigência da ditadura militar, um texto combativo, a começar pelo título, demonstrando que a condição dos negros no Brasil não era realmente como aquela nos EUA ou na África, era pior, vítimas que são de um racismo insidioso, de uma política que conduz a um genocídio, para usar o termo do autor, que, ausente das leis e dos discursos políticos, se revela cotidianamente.


Autor: Abdias Nascimento




Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis

Talvez você já tenha ouvido falar de Dandara e Carolina Maria de Jesus. Mas e Eva Maria do Bonsucesso? Luisa Mahin? Na Agontimé? Tia Ciata? Essas (e tantas outras) mulheres negras foram verdadeiras heroínas brasileiras, mas pouco se fala delas, seja na escola ou nos meios de comunicação. Diante desse apagamento, há anos a escritora Jarid Arraes tem se dedicado a recuperar ― e recontar ― suas histórias.


Autora: Jarid Arraes




Angela Davis: uma autobiografia

A obra é um retrato contundente das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970 pelo olhar de uma das maiores ativistas de nosso tempo. Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI. A falsidade das contra Davis, sua fuga, a prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são comentados em detalhes por essa mulher que marcou a história mundial com sua voz e sua luta.


Autora: Angela Davis




Longa caminhada até a liberdade

Como recebedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, presidente do Congresso Nacional Africano, e líder do movimento antiapartheid Nelson Mandela é um dos grandes líderes morais e políticos do mundo. Em suas memórias, Longa Caminhada até a Liberdade, que se transformaram em bestseller internacional, ele conta a história extraordinária de sua vida ― um épico de lutas, revezes, esperança renovada e finalmente de triunfo.


Autor: Nelson Mandela




Malcolm X: uma vida de reinvenções

Numerosas personagens compõem as metamorfoses sofridas por Malcolm Little, o franzino filho de uma família de negros pobres nascido numa pequena cidade do Centro-Oeste americano, até sua conversão decisiva em Malcolm X, o religioso muçulmano e incendiário combatente da revolução mundial que morreu como apóstolo da paz entre os povos. Numa narrativa minuciosa, o autor acompanha os passos desse gigante afro-americano ao longo de dezenas de cidades dos Estados Unidos, além das viagens à África, à Europa e ao Oriente Médio como porta-voz da revolta dos descendentes de escravos e dos direitos dos oprimidos.


Autor: Manning Marable




A autobiografia de Martin Luther King

Um dos maiores símbolos da luta por igualdade, justiça e paz da humanidade, Martin Luther King liderou uma revolução que mudou os Estados Unidos e influenciou o mundo inteiro. Por sua política de resistência e transformação social através da não violência, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964. Com base em arquivo inédito de textos autobiográficos do próprio King, incluindo cartas e diários não publicados, assim como filmes e gravações, Clayborne Carson – historiador da Universidade Stanford e diretor do Martin Luther King Jr. Research and Education Institute – cria um inesquecível retrato em primeira pessoa do grande líder. 


Autores: Martin Luther King e Clayborne Carson




Minha história

Com uma vida repleta de realizações significativas, Michelle Obama se consolidou como uma das mulheres mais icônicas e cativantes de nosso tempo. Em suas memórias, um trabalho de profunda reflexão e com uma narrativa envolvente, Michelle Obama convida os leitores a conhecer seu mundo, recontando as experiências que a moldaram, em suas próprias palavras e em seus próprios termos. Reconfortante, sábio e revelador, “Minha história” traz um relato íntimo e singular, de uma mulher com alma e consistência que desafiou constantemente as expectativas, e cuja história nos inspira a fazer o mesmo.


Autora: Michelle Obama




Incidentes na vida de uma menina escrava

Poderoso e contundente relato autobiográfico sobre a vida das mulheres escravizadas nos eua. Um dos mais poderosos relatos sobre o período da escravidão norte-americana, esta é a história de uma mulher em busca de sua identidade, sua sobrevivência e sua liberdade.


Autora: Harriet Ann Jacobs




Amoras

Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.


Autor: Emicida




O “Portal Domínio Público” é uma biblioteca virtual, criada pelo Governo Federal e Ministério da Educação em 2004 que disponibiliza mais de 123 mil obras (dados de 2009). O portal oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada. Nesta biblioteca, irá encontrar inúmeros trabalhos de conclusão de cursos, com o assunto trabalhado nesta semana. Acesse, pesquise, se intere!

Acesse: dominiopublico.gov.br

 


 

O Museu Virtual de Contos Africanos e Itan (MUCAI), disponibiliza nesse link, contos africanos com tradição oral, compartilhados através da contação e escrita, o que promoveu a preservação da cultura, conhecimentos e valores africanos. Venha conhecer!

 

Acesse: www.museumucai.com/contos