À pesquisa (iniciação científica) reconhece-se um leque bastante diversificado de possibilidades de articulação do trabalho realizado na FAMIG com setores da sociedade. Assume interesse especial a possibilidade de produção de conhecimento na interface instituição/comunidade, priorizando as metodologias participativas e favorecendo o diálogo entre pesquisados e pesquisadores, visando a criação e recriação de conhecimentos possibilitadores de transformações sociais, onde a questão central é identificar o que deve ser pesquisado e para quais fins e interesses se buscam novos conhecimentos.
A Iniciação Científica além de contribuir para a melhor capacitação e o enriquecimento curricular do aluno, tornando-o diferenciado, o motiva a descobrir coisas novas e não ser apenas um repetidor.
Hoje em dia para conseguir trabalho em um mercado cada vez mais hostil, é preciso ser um profissional diferenciado e o nível de formação tende a ser cada vez mais alto para suprir as exigências desse mercado.
Aliada a um currículo inovador, a iniciação científica permite que o aluno que tenha aptidão, habilidade e interesse, se diferencie através da pesquisa.
O incentivo à produção dos projetos de pesquisa (iniciação científica) tem como objetivo despertar a vocação científica dos alunos e desenvolver talentos potenciais entre estudantes de graduação. A iniciação científica possibilita, ainda, a redução do tempo de elaboração de trabalhos de dissertação de alunos que venham, futuramente, ingressar nos cursos de mestrado. A iniciação científica é o maior elo que existe entre a graduação e a pós-graduação.
Além desses benefícios a iniciação científica contribui para o incremento da própria Instituição. A realização dos Projetos de Pesquisa envolve a compra de equipamentos, livros e a melhoria dos laboratórios, que são posteriormente aproveitados por outros alunos, criando assim uma infraestrutura mais adequada.
O aluno será levado, de uma forma acadêmica e pedagogicamente elaborada, a trabalhar o conhecimento com o objetivo de ter um pensamento independente, desenvolver sua capacidade de estruturar e contextualizar problemas e buscar soluções alternativas às propostas.
De fato, nesses domínios configurar-se-á um ambiente de aprendizado centrado no aluno. Ao professor é reservada a tarefa de orientar, coordenar, estimular e promover condições para que o aprendizado se faça de maneira estimulante para o aluno. Essa experiência é, regra geral, no ensino de graduação, explorada somente em casos excepcionais. Acredita-se deva ser essa abordagem o elemento promotor das mudanças no ensino em nível da graduação, se utilizado de maneira rotineira.
O incentivo à pesquisa (iniciação científica) será, portanto, imprescindível para que o conhecimento avance, cabendo ao ensino superior a tarefa de produzir novos conhecimentos, contribuir para a melhor capacitação e enriquecimento curricular do aluno, despertando, através da iniciação científica, os talentos potenciais dos estudantes de graduação, além de proporcionar, no seu conjunto, o aprimoramento intelectual de pós-graduandos, docentes e pesquisadores.
A pesquisa institucionalizada serve como referência não só aos professores como também ao corpo discente da graduação em seus “papers” e trabalhos monográficos de final de curso.
As IES desenvolve as seguintes ações relativas à pesquisa (iniciação científica):
- Projeto de iniciação científica, a depender do curso, por meio do trabalho interdisciplinar;
- Incentivo à publicação em revistas externas e apresentação de trabalhos em congressos;
- Publicação da revista de Ciências Sociais Aplicadas – Libertas;
- Fomento à pesquisa orientada por docentes;
- Fomento à pesquisa havida por demanda espontânea;
- Manutenção de programa de intercâmbio internacional voltado para o ensino e pesquisa;
Dito isto, considera-se pertinente mencionar a importância da pesquisa institucional, pois viabiliza a consistência acadêmica, ou seja, aprimora a formação quando estimula o espírito crítico e remete professores e alunos a pensarem a ciência sob seus múltiplos aspectos. O que queremos dizer é que somente a pesquisa propicia analisar criticamente o discurso científico, sintonizando-o à realidade social que o circunda.
Em segundo lugar, a pesquisa é suporte indissociável do ensino e da extensão, haja vista a impossibilidade de se discutir e apreender, satisfatoriamente, os preceitos estabelecidos pelos programas das disciplinas curriculares apenas através das aulas ministradas: é a pesquisa que complementa, aprofunda e estabelece o pleno domínio destes conhecimentos.
Em terceiro lugar, valoriza o aluno dentro da hierarquia acadêmica, ou seja, o discente envolvido em pesquisa institucional, desloca-se da condição de mero receptor, transformando-se em produtor de conhecimento, o que, em última análise, revigora e solidifica sua própria formação profissional.