A Consciência Negra é demonstrada de maneira ampla nos diversos modos de arte. Na música ela encontra uma de suas maiores vertentes, pois a música é atemporal, integrativa e capaz de alcançar todas as classes, raças e gêneros. A representatividade negra é típica no samba de Cartola, no MPB (Música Popular Brasileira) de Elza Soares, no Black Soul do saudoso Tim Maia, no funk carioca (principalmente o dito “da antiga”) e no RAP, sendo este último utilizado como forma de orgulho pela cor, protesto aos racistas e principalmente como forma de mostrar que não só na lei, mas também no dia a dia comum TODOS DEVEM SER TRATADOS DE MANEIRA IGUALITÁRIA.
A cultura negra também é evidente nas obras cinematográficas onde os atores são protagonistas abordando a temática racial ou levando às telonas um personagem real ou fictício da história. Em PANTERA NEGRA temos o primeiro super herói genuinamente negro, com uma história baseada na cultura de um povo rico, não só em posses, mas também em tecnologia, inteligência e sentimento de pertencimento. O personagem homônimo ilumina os olhos de adultos e crianças que nunca se sentiram tão representados em outros filmes de grande bilheteria como foi nessa produção.
A cada dia será abordado um tema diferente, para que conheça a cada dia um pouco mais sobre a cultura negra, sua força, suas raízes e assim fazer parte dessa consciência.
Hoje, no primeiro dia da Semana da Consciência Negra, a FAMIG apresenta a você uma lista com indicações de músicas, filmes e documentários para começar a lhe inserir.
Todo brasileiro tem influência negra, está na cor da pele, está na cultura e ta no cabelo enrolado que se outrora era “feio” hoje é moda, é tendência, é negritude.
Logo após de ter escapado da escravidão, Harriet Tubman decide ajudar centenas de escravos a fugirem, no ano de 1849. Suas ações dão um novo direcionamento para a história, e a ativista política se torna uma das maiores heroínas do país.
A própria letra fala por si “Negro é lindo, Negro é amor, Negro é amigo, Negro também é filho de Deus”. Sem mais.
Protagonizado por Lázaro Ramos, o longa retrata a vida de pessoas que moram em um cortiço no Pelourinho durante o período de carnaval. A história traz uma série de referências a conflitos raciais e violência contra jovens negros na capital baiana, que não difere da realidade que se vê em outras metrópoles do Brasil.
O longa biográfico fala sobre a vida de Muhammad Ali entre 1964 e 1974. Além de retratar a ascensão do lutador no boxe norte-americano, o filme também mostra como o esportista, vivido por Will Smith, se relacionava com movimentos de orgulho e luta negra, dando ênfase para a amizade que Ali tinha com Malcolm X.
Um clássico, o filme conta a luta de Chris Gardner (Will Smith), um empresário com sérios problemas financeiros, que perde a esposa e passar a cuidar sozinho de seu filho, Christopher (Jaden Smith). O drama mostra as dificuldades e desafios impostos a negros de origem humilde que buscam uma oportunidade para sustentar a família.